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*Por Tatiana Cavalcante Fadul
O mundo moderno nos oportunizou grandes avanços e entre eles, o avanço na comunicação. Antes para termos acesso a determinadas notícias que aconteciam distante, se levavam dias, meses, e até anos.
Porém, tudo que é um avanço, pode vir também como uma consequência: a perda da privacidade. Mas como algo que seria para somar pode custar a sua liberdade? Simples, a facilidade de acesso leva as pessoas a crer que a outra está disponível o tempo todo, o que não é verdade!
No mundo pós pandemia, se normalizaram os atendimentos virtuais, audiências por meio de aplicativos, entre outros, que facilitaram o nosso dia a dia, mas que também pesaram de outro lado: clientes, colegas que nos acionam e querem respostas prontas e imediatas.
Por exemplo: falando com uma cliente trabalhista, ao mesmo tempo outro me ligando incessantemente pelo whatsapp, e o pior: demonstrando o mínimo de empatia, pois quando estou em atendimento procuro ao máximo dar atenção ao cliente ou suposto cliente, para depois partir para outra tarefa.
Essa semana mesmo, uma colega advogada decidiu desativar um desses aplicativos de mensagem pelo simples motivo de entender que o aplicativo estava tolhindo a sua liberdade e seu espaço, já que as mensagens são constantes, e muitas fora do horário comercial, em seu momento de descanso, e indagada sobre isso, ela me disse que foi a melhor coisa fez nos últimos dias.
Então fica a reflexão: até onde a tecnologia tem nos levado que estaria “tomando” a nossa liberdade? Confesso que já aderi a aplicativos de mensagens automáticas, mas continuo recebendo mensagens fora do horário de trabalho.
A princípio entendo que devemos estabelecer limites, fixando horários de atendimento e cumprindo à risca tudo aquilo que estabelecermos, até mesmo porque, a nossa saúde mental deve vir em primeiro lugar.
E vocês? Tem passado pela mesma situação?
Tatiana Cavalcante Fadul
Advogada trabalhista e previdenciária.
Instagram @tatifadul
E-mail tatianacfadul@gmail.com
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