Repare que, na lista a seguir, sete dos 11 tópicos começam com a palavra “não”. NÃO é por acaso. Isso reflete o fato de que a maior parte das atitudes que atravancam o desenvolvimento de nossas vidas é, na verdade, ausência de atitudes. Deixar de fazer algo que seria produtivo, muitas vezes, significa ser improdutivo.
O autor da lista é o consultor Christian Barbosa, fundador do Triad Productivity Solutions, em seu novo livro: 60 Estratégias Práticas paga Ganhar mais Tempo. Segundo ele, as ações cotidianas, aparentemente pequenas, é que fazem a diferença entre trajetórias bem-sucedidas ou não. “Viver é simples. Nós é que complicamos tudo”, afirma ele, no livro. “Já vi muita gente ser demitida ou ir à falência por tomar uma atitude errada”.
A seguir, os principais pontos em que, de acordo com a experiência de Barbosa, as pessoas costumam tropeçar – tropeços estes que podem levar a quedas impactantes. Uma vez atento a eles, é mais fácil aprender a cultivar hábitos mais construtivos.
1. Não estar aberto a mudanças.
Rigidez é um dos mais nocivos comportamentos hoje em dia, em que novas ferramentas surgem a cada semana e a realidade muda ao nosso redor continuamente. “Quando o Facebook surgiu muita gente achou que era bobagem, perda de tempo”, escreveu Barbosa. “Hoje o volume de negócios fechados por esse serviço mostra que bobagem foi deixar de perceber isso”.
2. Não gerenciar seu tempo.
Saber identificar as prioridades – de acordo com seus objetivos – e dizer “não” ao que vai gastar tempo e minar sua energia sem trazer resultados relevantes, são duas atitudes fundamentais para aprender a gerenciar seu tempo. Não gerenciá-lo significa ficar à mercê de decisões de outras pessoas ou do “curso natural” das coisas. Pare para pensar: você conhece alguém de sucesso apenas se deixando levar pelos acontecimentos?
3. Reclamar de tudo.
Evitar esse comportamento é uma tarefa que exige alto nível de determinação, porque, o tempo todo, você receberá convites de pessoas ao redor para entrar no coro dos desanimados. No elevador, no escritório, em casa… O padrão é as pessoas reclamarem do clima, do governo, do chefe. Mas silenciar vale o esforço.
“A sua atitude com relação aos problemas do dia a dia diz muito sobre quem você é”, afirma Barbosa. “Se, em vez de reclamar do que deu errado, você cultivar uma atitude de que tudo é um aprendizado, as coisas começarão a dar certo”. É a velha história de escolher se quer olhar a vida pelo ponto de vista do copo meio vazio – ou meio cheio.
4. Não aprender a gerir as finanças.
Goste você do tema ou não, se quer prosperar na vida, é importante ter controle de seu dinheiro e decidir conscientemente o que fazer com ele. Barbosa vai mais longe e afirma que, para ter sucesso, é preciso fazer o dinheiro trabalhar para você. Sua sugestão é encarar como um aprendizado mesmo. “Comece lendo bons livros sobre o assunto e procure cursos on-line sobre isso”. Em um segundo momento, vale também conversar com um amigo que gosta do tema ou mesmo com um consultor financeiro profissional.
5. Não ter metas definidas.
“Se você não sabe para onde vai, não chegará a lugar nenhum”, escreveu Barbosa. “Ou, pior, irá com mais gente para o lugar errado”. Reserve alguns minutos no seu dia para pensar o que precisa fazer, por que e o que precisa cumprir antes do anoitecer. Faça o mesmo em relação à sua semana, uma vez por mês, uma vez por ano e em períodos mais longos.
Não saber o que pretende conquistar no curto, médio e longo prazo é um pré-requisito básico para ficar insatisfeito. Daí para entrar num ciclo vicioso de reclamações – e piorar ainda mais sua situação – é um pulo.
6. Ler poucos livros por ano.
Livros abrem a mente para novas realidades, comportamentos, pontos de vista. Agregam informação e conhecimento. Não existe um número certo de livros para ler por mês ou por ano, mas cultivar o hábito da leitura, independentemente da correria do dia a dia, é fundamental para se manter criativo, antenado e aumentar seu repertório. Inclusive, ajuda a tomar decisões melhores no trabalho.
7. Usar o fim de semana para procrastinar a vida.
Descansar não significa abandonar-se. Colocar o pijama na sexta-feira à noite e só tirar na segunda-feira de manhã, certamente comprometerá sua disposição – e produtividade – durante a semana seguinte.
Aproveite o fim de semana, quando não tem obrigações formais, para fazer coisas que lhe dêem prazer e re-energizem. Por exemplo, encontrar amigos, praticar esporte ou fazer algum curso que não necessariamente tenha a ver com sua carreira.
8. Achar que alguém é responsável por sua carreira.
Pare de esperar que os outros “cuidem” de você. Responsabilize-se pelo seu desenvolvimento profissional, afinal, o resultado faz parte de seu patrimônio pessoal e imensurável, esteja na empresa que estiver. Invista, por conta própria, em cursos, networking, workshops e outras atividades que possam potencializar suas competências e conhecimento.
9. Não correr riscos.
O potencial resultado é sempre proporcional ao nível do investimento. Garantias não existem, mas a única chance que você tem de colher resultados positivos é fazer o melhor que puder. “Se você só faz o que está acostumado a fazer, terá o resultado de sempre”, escreveu Barbosa.
Não se apegue ao resultado. Faça seus 100% – e expanda esse limite a cada nova oportunidade.
Se não deu certo dessa vez, pode dar da próxima. “Os medíocres são aqueles que ficam na média. Visionários erram, mas é assim que os riscos se tornam mais calculáveis”, diz o especialista.
10. Não ter tempo para seus relacionamentos.
Arrumar tempo para seus familiares, amigos e para você mesmo é tão importante quanto cumprir as metas de trabalho. Coloque esse compromisso na agenda e cumpra-o. Ou você até pode atingir o sucesso profissional, mas, ao chegar lá no topo, não terá ninguém com quem compartilhar suas conquistas e alegria.
11. Não ter hobbies.
Recarregar suas energias em uma atividade alheia é fundamental para manter sua disposição, autoestima e ampliar os horizontes. É também uma forma de não ficar dependente dos resultados ou reconhecimento externo no trabalho para sentir-se capaz e energizado. Mude o foco. Faça outras tarefas. Descubra novas habilidades. “Se você não tem nada que o ajude a descarregar, a relaxar, a aumentar sua energia, fica difícil alcançar o equilíbrio”, afirma Barbosa.
O que mais é possível eliminar do dia a dia?Comece pelos itens acima e, a partir daí, observe o que está truncando seu desenvolvimento. Então, complemente a lista com seus tópicos pessoais.
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Fonte: epocanegocios.globo.com
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