A Advocacia Geral da União (AGU) adotou um novo software de inteligência artificial desenvolvido pela Microsoft, com o objetivo de aprimorar suas atividades jurídicas e de produção textual. Esta ferramenta é a mesma que fornece serviços para a OpenAI, conhecida pela criação do ChatGPT, e será operada através do Azure, uma plataforma de computação em nuvem que oferece uma série de funcionalidades.
O Ministério do Planejamento liberou um investimento adicional de R$ 25 milhões para facilitar a aquisição do serviço pela AGU.
Segundo informações do governo federal, o sistema de inteligência artificial será integrado ao “Sistema AGU de Inteligência Jurídica – Sapiens”, o sistema de processo eletrônico já utilizado pelo órgão. A inteligência artificial está programada para realizar várias funções essenciais, incluindo:
▶️Triagem de processos: A ferramenta aprimorará a capacidade de identificar rapidamente as características das peças jurídicas, além de fornecer sugestões de modelos e teses para os servidores.
▶️Produção textual: A IA será utilizada para criar resumos e auxiliar na elaboração de manifestações, empregando a vasta base de dados já existente na AGU.
▶️Jurimetria: O software também realizará levantamentos estatísticos e análises de dados, contribuindo para uma gestão mais eficiente das informações.
A AGU assegurou, em nota ao g1, que todas as operações realizadas pela inteligência artificial serão cuidadosamente monitoradas por servidores humanos, enfatizando que a ferramenta não substituirá os trabalhadores do órgão. Além disso, a AGU destacou que o uso da IA permitirá uma abordagem de advocacia mais estratégica, melhorando a defesa e a proposição de acordos, especialmente em casos de grande impacto fiscal.
Essa inovação tecnológica representa um passo importante para a AGU, permitindo que o órgão aproveite as vantagens da inteligência artificial para otimizar suas operações e tomar decisões jurídicas mais informadas e eficazes.
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G1
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