Um estudo realizado em 2013 pela consultoria Deloitte e a Exame PME apontou o perfil dos donos das empresas que mais crescem no Brasil. Segundo a pesquisa, a maioria dos empresários é do sexo masculino (93%), com idade entre 41 e 50 anos (37%), com pós-graduação (34%). Além disso, 77% dos empreendedores são fundadores e 58% abriram a primeira empresa entre 21 e 30 anos.
Na faculdade, formalizaram o negócio e criaram, com mais uma sócia, Brunella Olmo, 25 anos, a empresa Top Bombons, em Vitória. Eles participam juntos de todas as fases da produção, que hoje chega a 2,5 mil bombons por mês. “Começamos a vender na pracinha de Jardim da Penha e hoje já levamos nossos produtos para diversas festas”, contou Kalil.
“Na hora de planejar o orçamento, sempre pensamos em como ganhar um dinheiro extra para somar e realizar alguns desejos da família. Para o estudante que ainda não terminou a faculdade não é diferente. A vida estudantil possibilita estágios remunerados mas que nem sempre são suficientes para realizar todos os desejos e uma um extra sempre é bom para o estudante que precisa de dinheiro e acredita que pode conciliar os estudos com a prestação de algum tipo de serviço”, disse a gerente da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae, Alline Zanoni Rodrigues Batista.
Na opinião do diretor da UCL, Sandro Lobato, incubadoras podem ajudar na hora de montar o próprio negócio, pois elas ajudam na gestão, além de oferecerem estrutura e localização.
“Temos muitos alunos que montaram empresas no ramo de informática. Há também aqueles que desenvolveram um trabalho na faculdade que depois transformaram em um negócio e hoje vivem disso. Para se ter uma ideia, um desses alunos começou a ganhar R$ 3 mil e hoje já consegue retirar mais de R$ 10 mil”, disse.
Ideias que podem render
2 – Digitação: cobre para digitar trabalhos dos seus colegas e/ou formatar trabalhos nas normas da ABNT.
3 – Artesanato: quem possui habilidade para desenvolver produtos de forma manual para decoração ou uso no dia-a-dia podem vender peças com bons preços para lojas e amigos.
4 – Escreva artigos e livros: Uma das formas de monetizar seus conhecimentos é por meio da escrita. Você pode começar escrevendo artigos genéricos. O site O sabe tudo (osabetudo.com), por exemplo, funciona como uma comunidade colaborativa na qual qualquer pessoa pode divulgar seus artigos, sem restrição de assunto. O autor precisa apenas se cadastrar no site e no Google Adsense e escrever um mínimo de cinco artigos. Ele recebe 70% do valor gerado pelo Adsense, serviço de publicidade do Google que gera lucro baseado na quantidade de cliques ou de visualizações, tal como o Lomadee.
5 – Computadores e internet: nas horas vagas, para quem tem habilidades com informática, a prestação de serviços nesse ramo é rentável.
6 – Dog walker: passear com cachorros é um bom negócio se você possui tempo disponível e gosta de animais.
7 – Música: Dj nas horas vagas pode render uma grana extra e também será divertido.
8 – Loja de roupas: trabalhar no comércio pode ser uma bom negócio para quem gosta do ramo. A advogada Lilia Mameri, 25 anos gosta dessa área, é apaixonada por moda e usou isso a seu favor. Ela sempre quis ter uma loja de roupas. “Aproveitei o período da faculdade para pesquisar e fazer cursos. Trabalhei em uma loja até sentir segurança para montar o meu negócio”, explicou. A loja de Lilia, Studio 242, fica na Praia do Canto, em Vitória, e foi inaugurada há quatro meses. A experiência é recente no comércio, mas a jovem empresária já conquistou mais de 20 mil seguidores nas redes sociais. “Fico surpresa com esse sucesso na internet, mas tenho certeza de que é o resultado do meu esforço e de muito tempo de pesquisa até a abertura da loja”.
9 – Estética: quem faz o curso de Estética e Cosmética pode começar a oferecer o serviço para pessoas conhecidas. Uma boa dica é investir em um centro de estética.
10 – Design de joias: interesse por vendas e criação de joias pode ser um ótimo negócio. As empresárias Marcela e Carla Lorenzon, por exemplo, sempre tiveram um dom empresarial. Já na faculdade, as primas já demostravam interesse pela área. Marcela Lorenzon começou na faculdade produzindo bijouterias e Carla sempre a ajudou com as vendas. Marcela, depois de formada no curso de Administração, decidiu se especializar no ramo de design de joias e Carla, já formada em Direito não estava satisfeita com sua profissão. Hoje as duas são proprietárias da marca de semi-joias Au’Affetto, e revendem seus produtos para vários Estados brasileiros. A empresa capixaba fundada em Abril de 2012, já vendeu mais de 10 mil peças para todo Brasil.
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