BEATRIZ IOLANDA

EMPREENDEDORISMO É O NOSSO FOCO!

O que não fazer em um cartão de visitas

cartaocartoes-de-visita-imperdivel-5x9-cm-500-unidade_MLB-O-182592502_6110Reza a lenda que, no início do Facebook, Mark Zuckeberg tinha que quebrar a  cabeça antes de entregar seu cartão de visitas. Ele mantinha dois modelos: um  convencional e outro com a sentença “Eu sou o CEO, idiota” (em uma tradução  eufemista).

Mas você não precisa ser Zuckerberg nem ter um cartão de visitas com um tom tão,  digamos, agressivo, para escorregar no inocente ato de entregar um cartão de  apresentação. Por isso, confira quais são as gafes mais clássicas e sutis na  hora de elaborar essa ferramenta de trabalho.

1. Pseudo currículo
Calma. Antes de compilar todas as informações sobre o seu trabalho, lembre-se de  que o cartão de visitas não tem a função de currículo – muito menos de  propaganda de você.
Regra de ouro: seja absurdamente objetivo e não ceda à tentação de ir além dos  dados profissionais. Se, realmente, houver necessidade de outras informações,  use a parte de trás do cartão.

2. Ir de papel sulfite
Ou outro tipo de papel extremamente frágil. Prefira materiais com textura ou  algum peso. Você não vai querer que o “documento” de apresentação do seu  trabalho acabe no lixo por motivos estruturais, certo?

3. Usar a fonte Symbol do Word
Ok. Você não precisa ir tão além e imprimir seu cartão de visitas apenas com  símbolos, mas cuidado para não “inovar” demasiadamente na hora de escolher a  fonte. Por mais descolada que seja sua área de atuação, não vale misturar  diferentes tipos de fonte ou tamanhos. Se pintar dúvida, opte pelo clássico.

4. Letras miúdas O novo contato profissional precisou espremer as pálpebras para ler seu cartão?  Sinal vermelhíssimo. Escolha um tamanho de fonte adequada para que pessoas de  qualquer idade – ou problema de visão – consiga compreender o que está escrito  ali.

5. Um carnaval de cores
Tudo bem que todo mundo adoraria impressionar com seu cartão de visitas. Mas não  ceda à tentação de exagerar nas cores. Escolha, no máximo, três cores diferentes  para compor sua marca pessoal.

6. Confusão visual
Cuidado para não combinar imagens que não tem qualquer relação com sua área de  atuação. Por exemplo, se você trabalha no ramo de tecnologia, não vale  ilustrá-lo com flores. Lembre-se: as ilustrações devem ser a síntese do tipo de  trabalho que você faz.

7. Assassinatos do português
Erros de gramática ou digitação não combinam com uma ferramenta que se propõe a,  de certa forma, vender uma ideia do seu trabalho. Atenção redobrada na hora de  revisá-lo.

Fonte: Revista Exame