BEATRIZ IOLANDA

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MCTI exercerá papel fundamental na ampliação e fortalecimento da cooperação em CT&I entre os 10 países-membros do BRICS

ncerrou na última sexta-feira, dia 27 de setembro, o encontro entre os ministros de Ciência, Tecnologia e de Inovação do BRICS, reunidos em Moscou (Rússia). Representando o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Daniel Almeida Filho, participou de encontros do Grupo de Trabalho de Ciência, Tecnologia e Inovação com os integrantes do BRICS e de duas reuniões bilaterais com a Rússia e o Irã.

Durante os dias 26 e 27, os ministros e representantes dos países membros do BRICS avaliaram as ações realizadas ao longo do ano de 2024 e lançaram novas bases de cooperação para os próximos períodos, a partir da expansão do grupamento para 10 países.

Também foi enfatizada a transição para que o Brasil, a partir de janeiro de 2025, assuma a presidência do grupo.

O Governo Federal e o MCTI já iniciaram o planejamento, e um calendário robusto de ações e atividades que incluem reuniões ministeriais, de altos funcionários, de Comitê Gestor, de 13 grupos de trabalho temáticos, chamadas públicas de apoio a projetos de cooperação, fórum de jovens cientistas e prêmio para jovens inovadores.

“É um calendário com as atividades que serão realizadas dentro do âmbito do BRICS o ano que vem. A maioria destas atividades será feita no Brasil. Importante ressaltar que o segmento de ciência, tecnologia e inovação do BRICS é muito atuante. Tem 13 grupos de trabalho temáticos”, afirmou o secretário Daniel Almeida Filho.

O representante do MCTI também destacou os compromissos firmados na Declaração final do encontro anual, dentre eles: a) incorporação do debate e intercâmbio sobre métricas para avaliação e produção em ciência, tecnologia e inovação; b) inteligência artificial entre temas de grupo de trabalho existente sobre computação de alto desempenho; c) reconhecimento e inclusão das ciências sociais e humanidades entre as áreas de cooperação; e d) importância de lançamento de novo modelo de chamada “flagship”, para projetos de maior complexidade e envolvendo pesquisadores de países do grupo.

Os ministros e líderes dos países que integram o BRICS também apoiaram a criação de subgrupos de trabalho em neurociência, no âmbito de grupo já existente e dedicado à biomedicina e biotecnologia, a intensificação do intercâmbio entre as infraestruturas de pesquisa dos países que compõem o grupo e a construção e implementação de um novo plano de ação no campo da inovação.

“Pessoalmente, este tópico é muito importante já que sou neurocientista. A criação desta subárea. Os membros do BRICS reconheceram a importância sobre a questão da neurociência para o futuro da humanidade e eu levantei algumas evidências que a gente tem atualmente e que algumas pessoas ficaram até assustadas porque não sabiam né dessas coisas e levantei algumas evidências que são importantes para a gente pensar para o Futuro Global em relação aos impactos das neurotecnologia neurociências”, explicou Almeida.

Por fim, o ministro de Ciência e Educação Superior da Federação Russa, Valery Falkov, apresentou uma publicação que enaltece toda a cooperação realizada no âmbito do segmento de CT&I do BRICS (link em inglês).

Confira o vídeo produzido pela Rússia durante o encontro: https://www.youtube.com/watch?v=zW3c881aLYM

BRICS

O BRICS é um grupo de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico. Atualmente, o BRICS é composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Irã e Arábia Saudita.

 

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