A indústria de fundos de investimento registrou captação líquida de R$ 23,3 bilhões em abril, o que fez o saldo positivo do ano alcançar a marca de R$ 124,1 bilhões, e de R$ 345,1 bilhões, nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Entre os destaques de captação do mês passado, os multimercados tiveram entradas líquidas da ordem de R$ 12,4 bilhões, enquanto, nos fundos de ações, a captação superou o resgate em R$ 4,9 bilhões. Já a renda fixa amealhou outros R$ 4,4 bilhões.
Entre os veículos de caráter mais alternativo, os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) tiveram captação de R$ 14,8 bilhões em abril.
Na ponta contrária, a categoria de previdência registrou resgate de R$ 11,6 bilhões no mês passado, e os ETFs tiveram saque líquido de R$ 2,6 bilhões.
No acumulado do primeiro quadrimestre do ano, a renda fixa lidera a captação com R$ 64,3 bilhões. Na sequência aparecem os multimercados, com R$ 50,4 bilhões, e os FIDCs, com R$ 34,7 bilhões.
Os fundos de ações tiveram resgate de R$ 4,1 bilhões em 2021, até abril, e os de previdência, de R$ 1,8 bilhão. Nos ETFs, as saídas totalizaram R$ 1,5 bilhão nos quatro meses do ano.
Ganhos dispersos
Em termos de rentabilidade, entre os multimercados com maior patrimônio, aqueles classificados como “multimercados investimento no exterior”, “multimercados livre” e “multimercados macro” têm ganhos médios de 2,7%, 1,5% e 1,4%, respectivamente, em 2021.
Na renda variável, os fundos do tipo “ações livre” rendem 3,5%, enquanto as estratégias “ações investimentos no exterior” avançam 8,5% no ano. Também com ganhos relevantes, as estratégias “small caps” rendem 5,9%.
Por fim, na renda fixa, o maior ganho em 2021 fica por conta dos fundos “renda fixa duração alta grau de investimento”, com rentabilidade de 3,7%, e “renda fixa dívida externa”, com alta de 3,2%.
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