Por: Beatriz Iolanda Peixoto de Freitas
Surpreendi-me ao saber que algumas prefeituras cancelaram o carnaval de rua. Confesso que apoio incondicionalmente esse procedimento e realmente dou congratulações a qualquer um que fizer este favor à nossa sociedade. Não estou aqui para apoiar politicamente ninguém, mas quando um fato como este, capaz de causar discussão em uma sociedade, é feito (principalmente numa cidade onde os valores são provincianos) merece sim ser analisado de forma séria.
Verificando as estatísticas sobre violência na época do carnaval, sinceramente, vejo nessa festa, mais coisas ruins do que realmente boas. Tráfico e uso de drogas, sexo sem proteção acarretando doenças e gravidez indesejada, assaltos e roubos, mortes, acidentes… enfim, como disse anteriormente, mais coisas ruins do que realmente boas.
Nossa sociedade já se encontra numa situação delicada no que diz respeito à violência. A polícia está “fazendo das tripas, coração” para conseguir (ou pelo menos tentar) sanar todos os problemas que se já se acumulam sem ter que enfrentar mais 5 dias de baderna total e desenfreada de pessoas que veem na “bebedeira” uma forma de festividade e alegria. Do ponto de vista econômico, bebida só acarreta prejuízo, a começar pelo preço que é o dobro de um litro de leite que alimenta muitíssimo mais.
Verifiquei que muitas pessoas estão questionando sobre o dinheiro que será economizado com isso, vi pessoas alegando que esse dinheiro não será usado para coisas realmente importantes. Sem entrar no mérito do uso do dinheiro, continuo apoiando o cancelamento do carnaval pelo pelo simples fato de ver nisso mais benefícios do que prejuízos, pois independentemente do fim destinado ao dinheiro, creio que mais desperdício do que amparo à baderna não haveria, ainda mais que além da baderna ainda traria problemas nos quesitos: sossego público, segurança, saúde…
Vejo muitas alegações impensadas nas redes sociais. Quem estiver a duvidar que se dê pelo menos ao trabalho de verificar as estatísticas (feitas pelo governo do estado) em que o próprio (governo do estado) afirma os índices preocupantes dessa época que em outrora era motivo de descanso e alegria, mas hoje, só é motivo de lamentação.
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