O estudo mostra que as mulheres brasileiras se sentem confiantes sobre suas carreiras e otimistas sobre suas capacidades de terem umtrabalho gratificante e vida familiar. O significante número de 88% das entrevistadas consideram suas carreiras “bem sucedidas“,enquanto 85% acreditam que podem “ter tudo“. No entanto, sobre a questão de como filhos afetarão suas ambições de carreira, asmulheres estão divididas. O estudo mostra que 68% das profissionais brasileiras atualmente sem filhos acreditam que não vai desacelerarsuas carreiras quando tiverem filhos, enquanto os 32 por cento restantes acreditam que irão.
Sucesso – Antes e Agora
Globalmente, a pesquisa identificou que o significado de sucesso profissional mudou drasticamente ao longo da última década. Enquantohoje a maioria (63%) das mulheres profissionais define como sucesso ter equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, apenas 39% delaspriorizaram esse fator cinco ou dez anos atrás.
Neste mesmo período, a importância dada ao salário para definir realizações profissionais diminuiu de 56% para 45%, enquanto “ter umtrabalho interessante” despontou como um medidor de sucesso, com 58%. Para 71% das mulheres profissionais no Brasil, encontrar oequilíbrio certo entre trabalho e vida pessoal agora significa sucesso, o que de cinco a dez anos atrás era de apenas 33%. Ganhar umsalário alto significava sucesso a 63% das mulheres brasileiras, agora, apenas 51% tem essa visão.
O Fator Flexibilidade
Em escala global, quase dois terços (65%) das mulheres gostariam de maior flexibilidade no local de trabalho e esse índice aumenta para83% quando se trata de mães brasileiras que trabalham. Um ambiente de trabalho flexível foi colocado como o fator determinante desucesso para a próxima geração de mulheres profissionais, de acordo com 90% das entrevistadas brasileiras, que consideraram isso maisimportante do que ter “oportunidades de liderança” (75%).
“Conforme as mulheres foram progredindo em suas carreiras, suas definições de sucesso parecem ter se transformado. As profissionaismodernas não estão lutando apenas por altos cargos e salários mais altos; as profissionais de hoje estão muito mais propensas adefinirem sucesso como ter um trabalho interessante e gratificante e por serem capazes de equilibrar com êxito trabalho e vida doméstica“,diz Danielle Restivo, porta-voz do LinkedIn no Brasil.
Desafios na Carreira
As mulheres ainda enfrentam barreiras significativas para a carreira no ambiente de trabalho. Sessenta e cinco por cento das mulheresprofissionais no Brasil afirmam que a falta de um plano de carreira é um dos maiores desafios em suas vidas profissionais. Além disso, adesigualdade salarial e a carência de investimento em desenvolvimento profissional foram também pontos relevantes destacados pelasmulheres no Brasil, sendo que cada um desses fatores representa 47% e 62%, respectivamente. Visto de uma perspectiva global, a faltade clareza no direcionamento da carreira (51%), seguido pela falta de investimento em desenvolvimento profissional (47%), foram osdesafios considerados como os maiores inibidores do sucesso profissional.
“Felizmente, as mulheres executivas no Brasil vem conquistando reconhecimento no mercado de trabalho, porém, ainda há muito a serconstruído. Para que isso aconteça, é fundamental que existam planos de carreira claros e que as empresas apoiem e estimulem odesenvolvimento de seus colaboradores, não apenas para gerar valor, mas para que se sintam encorajadas e valorizadas”, afirma Nadir Moreno, presidente da UPS e membro do Comitê Executivo do LIDE Mulher.
Questões como a existência de um “teto de vidro” (11%) e machismo no ambiente de trabalho (11%) não foram percebidas comopreocupações generalizadas por mulheres profissionais brasileiras. Por outro lado, poucos países resistiram a essa tendência: 45% dasrespondentes na Alemanha e 39% na Espanha consideraram o “teto de vidro” como um desafio significante na carreira, enquanto naÍndia, mais de uma a cada três mulheres (35%) afirmaram ter vivenciado situações de machismo no local de trabalho.
Apenas um grupo pequeno de profissionais acredita que a aparência tem um papel relevante em suas carreiras atualmente, sendo que71% das mulheres no mundo todo afirmaram o contrário e desconsideraram que isso tenha grande impacto em suas carreiras. No Brasil, 76% das mulheres concordam que a aparência é irrelevante e 64% dizem que não traz grande impacto. Ainda assim, mulheres emdiversos países creem que há impacto considerável da aparência física em suas carreiras, incluindo Alemanha (26%), Estados Unidos(21%) e Cingapura (20%).
Dicas: redefine sucesso e tome as rédeas de sua carreira
• Não espere que seu empregador defina o caminho da sua carreira:
o Escolha alguém que você admire na sua empresa ou em qualquer outro lugar e saiba quais etapas da carreira que fizeram essa pessoaser bem-sucedida – por quanto tempo ela permaneceu em uma função? Quão frequentes foram as mudanças dela para uma novaempresa? Confira isso no perfil do Linkedin dessas mulheres profissionais que você mais admira.
• Procure mulheres que possam ser suas mentoras – um terço das respondentes citou o fato de não terem uma mentora como um desafio relevante em suas carreiras:
o Una-se a grupos do LinkedIn para mulheres profissionais da sua área ou região e faça novas conexões;
o Faça perguntas sobre o que você gostaria de buscar em uma mentora;
• “Quem tem boca vai a Roma” – se você não pedir, não irá conseguir:
o Se flexibilidade é um problema no seu trabalho, conecte-se com outras mulheres no LinkedIn e receba conselhos sobre como pedir horas de trabalho flexíveis e crie um plano para apresentar essa proposta ao seu gerente;
o Procure funções similares a sua no LinkedIn para entender as competências envolvidas e escalas salariais, para que você tenha conversas regulares sobre a sua remuneração;
• Economize tempo e esforço ao usar redes de relacionamento online para encontrar mulheres profissionais, mentoras e contatos-chave de negócios com a mesma linha de pensamento que a sua:
o Discuta com suas colegas qual a melhor forma de lidar com as pressões de equilibrar o trabalho com família, ofereça ajuda, aprenda com outras mulheres e vice-versa;
o Não consegue tempo para comparecer a eventos de networking? Reserve um pouco de tempo online todos os dias para conectar-se a um contato-chave via LinkedIn.
*Sobre o estudo “O que as Mulheres Querem no Trabalho” realizado pelo LinkedIn e Cross Tab Research
Em fevereiro de 2013, o LinkedIn fez uma parceria com a Cross-Tab para pesquisar em 13 países, mais de 5.000 mulheres que atuam no mercado de trabalho, como uma forma de comemorar e apoiar o Dia Internacional das Mulheres, celebrado no dia 8 de março. Mais de 400 entrevistadas, com idades entre os 18-65, foram pesquisadas em cada mercado para entender melhor os desafios que as mulheres enfrentam em suas carreiras, como as mulheres viam o sucesso no passado e qual o significado de sucesso atualmente, se as mulher esao redor do mundo acreditam que elas podem equilibrar vida profissional e família e como as redes online podem ajuda-las em suas carreiras.
Fonte: IBCO
Link: http://www.ibco.org.br/index.php/noticias/1669–mulheres-preferem-equilibrio-entre-carreira-e-vida-pessoal-ao-inves-de-altos-salarios-.html
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