A combinação fatal para uma demissão chega a ser até óbvia: não entregar os resultados e pisar na bola feio em termos de relacionamento. Mas por trás destes dois deslizes está toda uma estrutura de comportamentos e, em outros termos, rede de atitudes. Confira quais são elas e corte o “mal” pela raiz.
1. Ficar na zona de conforto
Em tempos instáveis, saem na frente os profissionais inovadores e ágeis para reagir a diferentes tipos de problemas. Quem não é proativo, não sai do job description ou está muito aquém daquilo que a empresa espera, facilmente pode parar na lista de possíveis futuros demitidos. E pouca chance de crescer na carreira.
“A pessoa fica na zona de conforto, não tem prontidão para a resposta, nem para conseguir resultado. Tem a ver com falta de presença”, afirma Fatima Motta, da F&M Consultores.
“Não é porque não faz parte da sua descrição de cargo que você não deve ser gentil, trabalhar em equipe”, diz Camila Facci, gerente de negócios da Crossing BPI.
2. Apostar em tudo que é superficial
Aqui o problema não é assistir a programas de objetivo duvidoso na televisão ou amar conversar sobre assuntos fúteis. A questão, segundo Fátima, é não fazer o melhor que pode em cada uma das atividades.
“A pessoa não tem profundidade na comunicação, ao olhar um problema nem em tomadas de decisão”, diz a especialista. E aí é questão não é só entregar resultados. Mas a maneira como você os conquista.
3. Não ter propósito
Outro fator decisivo para empacar na hora de entregar resultados e se relacionar bem com o seu trabalho (fatores críticos para uma demissão) está no descompasso entre seus planos de carreira e aquilo que seu emprego atual oferece.
A falta de coragem para sair de casa, a depressão de domingo à noite e a contagem regressiva (exagerada) para a sexta-feira podem ser sinais de que aquilo que você faz das 9h às 18h não faz qualquer sentido para a sua vida. E isso pode, aos poucos, minar as chances do seu futuro profissional.
“Sem um propósito, o profissional não tem foco, não tem garra, não tem força de vontade e não briga por seus objetivos”, diz Fátima.
4. Estar alheio ao que acontece à sua volta
É essencial saber o que se passa em sua organização. Evidentemente, sem cair nos “poréns” da rádio peão. A começar por aquilo que o colega da baia ao lado faz até o que é produzido em unidades de outros países. Esta visão ampla do negócio é fundamental para pensar em soluções coesas e do impacto de cada pequena atividade do processo. Da mesma forma que um olhar atento no mercado também impacta sua rotina.
Apostar numa visão atrofiada do próprio trabalho pode acabar por diminuir também as suas chances de crescimento na carreira, ou no pior dos cenários, aumentar suas chances de aparecer na lista de nomes para cortar.
“O profissional acaba tendo uma percepção distorcida das coisas e encara todas as situações como se estivesse cego”, diz a especialista. “Ele não percebe as coisas mínimas para o processo de desenvolvimento”.
5. Não ser flexível
A agilidade para responder às mudanças e a facilidade para se adaptar a novos contextos é requisito básico para qualquer cargo ou setor. “Não existe verdade absoluta, nem procedimento que não necessite de revisão”, diz Fátima. Quem se esquece deste fato, não anda para frente. E tanto se apegar, pode ficar para trás.
Fonte: Revista Exame
Link: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-atitudes-para-ser-o-proximo-na-lista-de-demissoes
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