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Texto escrito por Angelo Cavalcante sobre a UEG (Universidade Estadual de Goias).
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Para bons e refinados entendedores, aí vão dicas…
i.
Um plano de cargos e remunerações não trata apenas e apenas de cargos, ganhos, benefícios e salários;
ii.
Esse documento, para além de índices, cifras e descrições, situa a própria profissão ou ofício, no caso a docência do ensino superior, no quadro de funções sociais e públicas do Estado;
iii.
Esse é documento que, inclusive, deve sugerir tendências para o próprio mundo do trabalho e que, ao fim, diz respeito;
iv.
Todo mundo já ouviu a máxima “Governos vão e o Estado fica”; pois é… Procede! O funcionalismo é um instituto que compõe, que integra o Estado; não por menos, é peça fundamental para a própria continuidade do Estado;
v.
Um sem-número de situações, contradições e eventualidades marca e determina a atividade docente; cabe aos professores, não casualmente, aos que vivem o cotidiano dessa profissão, descrever, discutir e encaminhar tais reflexões ao grupo temático e que, por hora, busca sistematizar, dar forma para um documento que, digamos assim, pode “refundar” a atividade docente em Goiás;
vi.
A destituição ou precarização da atividade docente gera consequências diretas e imediatas em toda a estrutura acadêmica e administrativa da Universidade; não por acaso, esse deve ser documento em favor da educação, dos seus trabalhadores e, é claro, do trabalho em toda a sua dignidade, importância e inteireza;
vii.
Um plano de tal ordem não é um “copy/cola”, não se dá por “download” e, ao contrário, ele deve expressar sentimentos, intenções e expectativas de toda a categoria e que lhe diz respeito;
viii.
Um plano não é um bloco monolítico, frio, fechado e disperso em um ermo; ao contrário, é documento moderno, promissor, orientador e que necessariamente, deve dialogar com o tempo, as circunstâncias e exigências profissionais de uma categoria;
xix.
No correr do tempo, no avanço da carreira e no estrito cumprimento de suas funções, os professores, por óbvio, devem passar a ganhar remunerações maiores; devem ser promovidos, protegidos e resguardados de crises e dos humores de governos de ocasião;
x.
Não por menos, esse documento, o plano de cargos e remunerações, é a própria base e o fundamento onde a Universidade, de fato, se sustenta gerencial, administrativa e conceitualmente. Em outras letras, um devido, adequado e justo plano para os docentes do ensino superior é, isso sim, elemento de efetiva estabilização institucional.
Angelo Cavalcante – Economista, professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Itumbiara.
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