Até o fim deste ano, o número de linhas de celulares em todo o mundo chegará a 7 bilhões – uma para cada habitante do planeta, segundo relatório divulgado hoje (5) pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão da Organização das Nações Unidas. Os dados mostram, no entanto, que o crescimento das assinaturas para celulares, de 2013 para 2014, foi 2,6%, a menor taxa registrada no segmento, indicando que o mercado está chegando a níveis de saturação.
O relatório da UIT apontou também que até o fim de 2014 haverá quase 3 bilhões de usuários de internet. O número corresponde a uma penetração de 40% em todo o planeta – 78% nos países desenvolvidos e 32% nos países em desenvolvimento. Mais de 90% das pessoas sem acesso à internet estão nos países em desenvolvimento.
O número de assinaturas de banda larga móvel deve chegar a 2,3 bilhões em todo o mundo. O alcance da banda larga fixa deve chegar a quase 10% globalmente no fim do ano. A penetração do telefone fixo vem caindo nos últimos cinco anos. Ao final de 2014, haverá cerca de 100 milhões de assinaturas desse serviço a menos que em 2009.
No Brasil, a penetração de banda larga fixa ainda é pouco inferior à média global e tem baixa qualidade: mais de 50% das velocidades dos planos variam entre 256 quilobits por segundo e 2 megabits por segundo. Velocidades acima de 10 megabits por segundo têm penetração de apenas 2,5% entre a população. Na Coreia do Sul, o percentual chega a 37%.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no Brasil, havia 273,58 milhões de linhas de celulares ativas em março, com teledensidade de 135,30 acessos por 100 habitantes, A banda larga móvel totalizou 114,42 milhões de acessos, dos quais 2,08 milhões eram terminais 4G.
Fonte: PEGN
Link: http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/05/numero-de-celulares-chegara-7-bilhoes-no-fim-do-ano-em-todo-o-mundo.html
Veja mais
Haddad desmente fake news sobre taxa para veículos com mais de 20 anos
Citando possível fuga, Moraes nega devolver passaporte de Bolsonaro
AGU pede que Polícia Federal investigue fake news relacionadas ao Pix