*Por BEATRIZ IOLANDA PEIXOTO DE FREITAS
Inhumas vive momento crítico e é preciso conscientização da população!
Amigos inhumenses, estamos com 134% de leitos ocupados! Chegamos ao máximo! Chega de tentar tampar o sol com a peneira. Inhumas vive momento de tensão e muito risco de várias mortes. É preciso que a população contribua com os esforços que as autoridades estão tentando implantar!
Não podemos jogar a responsabilidade apenas nos gestores. Nós também temos a nossa parcela de responsabilidade. Se não fizermos a nossa parte, o número de pessoas infectadas aumentará ainda mais. É preciso a colaboração de todos!
Segundo algumas pesquisas que eu fiz, a UPA de Inhumas comporta originalmente nove leitos de internação para pacientes passarem um período curto, de até 24 horas, até serem transferidos para um hospital com mais estruturas. hoje, são 25 leitos improvisados, ocupando salas de vacina, gesso, eletrocardiograma, nebulização e até corredores, com macas e poltronas. Inhumas também possui um Hospital Municipal inaugurado em 2020, que tinha inicialmente 21 leitos e hoje tem 33.
Foi enviada um carta dos profissionais de saúde do município que atuam na linha de frente narrando o colapso que estamos enfrentando e gerou até notícia do Jornal O POPULAR, ontem dia 15 de março de 2021.
Segue alguns trechos:
“Estamos colocando pacientes amontoados sem o mínimo de distanciamento entre si”, diz trecho da carta dos médicos da UPA de Inhumas, A unidade não tem estrutura para isolar pacientes com coronavírus, o que acaba colocando outros pacientes em risco, como os que vão para ali por conta de um acidente de trânsito ou doméstico. “Os pacientes estão se acumulando, dia após dia, na UPA”, diz outro trecho do documento.
O texto cita tambem uma média de 13 pacientes intubados e 42 internados. A especialista em fisioterapia respiratória Alessandra Carneiro Dorça explicou que se o paciente não estiver bem sedado, ele pode respirar em um ritmo diferente da máquina (ventilador). “Essa sincronia é um grande motivo de mortalidade. Então, é fundamental que o paciente esteja muito bem sedado, para ficar ajustado à ventilação mecânica”.
Várias foram os trechos relatados na reportagem sobre o triste fim que aguarda a cidade.
Eu, como cidadã inhumense, peço encarecidamente que nos unamos em prol de minimizar todo este sofrimento.
Paz à todos!
Beatriz Iolanda Peixoto de Freitas
(Economista)
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